O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão.
Doutrina espírita - 1ª parte.

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Obras póstumas — 2ª Parte.

(Idioma francês)

Capítulo 2.


MEU ESPÍRITO PROTETOR.


11 de dezembro de 1855. — (Em casa do Sr. Baudin; médium: Sr.a Baudin.)

Pergunta (Ao Espírito Z.) — No mundo dos Espíritos algum haverá que seja para mim um bom gênio.

Resposta — Sim.


P. — Será o Espírito de algum parente, ou de algum amigo?

R. — Nem uma coisa, nem outra.


P. — Quem foi ele na Terra?

R. — Um homem justo de muita sabedoria.


P. — Que devo fazer, para lhe granjear a benevolência?

R. — Todo o bem possível.


P. — Por que sinais poderei reconhecer a sua intervenção?

R. — Pela satisfação que experimentarás.


P. — Terei algum meio de o invocar e qual esse meio?

R. — Ter fé viva e chamá-lo com instância.


P. — Reconhecê-lo-ei, depois da minha morte, no mundo dos Espíritos?

R. — Sobre isso não pode haver dúvida; será ele quem virá receber-te e felicitar-te, se houveres desempenhado bem a tua tarefa.

NOTA. — Vê-se, por estas perguntas, que eu era ainda muito noviço acerca das coisas do mundo espiritual.


P. — O Espírito de minha mãe me vem visitar algumas vezes?

R. — Vem e te protege quanto lhe é possível.


P. — Vejo-a frequentemente em sonho. Será uma lembrança e um efeito da minha imaginação?

R. — Não; é mesmo ela que te aparece; deves compreendê-lo pela emoção que sentes.

NOTA. — Isto é perfeitamente exato. Quando minha mãe me aparecia em sonho, eu experimentava uma emoção indescritível, o que o médium não podia saber.


P. — Quando, faz algum tempo, evocamos S. e lhe perguntamos se poderia ser o gênio protetor de um de nós, ele respondeu: “Mostre-se um de vós digno disso, e estarei com esse; Z. vo-lo dirá.” Julgas que eu poderei merecer esse favor?

R. — Se o quiseres.


P. — Que me é necessário para isso?

R. — Fazer todo o bem que possas e suportar com coragem as penas da vida.


P. — Pela natureza da minha inteligência, terei aptidão para penetrar, tanto quanto ao homem for permitido faze-lo, as grandes verdades acerca do nosso destino futuro?

R. — Sim, tens a aptidão necessária, mas o resultado dependerá da tua perseverança no trabalho.


P. — Poderei concorrer para a propagação dessas verdades?

R. — Sem dúvida.


P. — Por que meios?

R. — Sabê-lo-ás mais tarde; enquanto esperas, trabalha.


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