O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

Índice | Página inicial | Continuar

Aceitação e vida — Margarida Soares


Capítulo 5

Pedro Leopoldo — 08-02-1941

1. — Trabalho e esperança.

1 Deus esteja em nossos corações proporcionando-nos paz.

2 Diversos benfeitores atendem às nossas disposições espirituais, procurando manifestar-nos sua assistência de todos os dias.

3 A luta, lembra o trabalho indispensável, que não deve cessar.

4 A dificuldade aumenta o valor da esperança.

5 O sofrimento impele o mundo aos braços de Deus.

6 A tempestade mais intensa traz inestimáveis benefícios.

7 Após a torrente das lágrimas com as nuvens pesadas que se fazem no coração ansioso, é o céu claro de Deus, o sol amigo e as forças reconfortantes da Natureza.


2. — O caminho da saúde mental.

1 Quando emitimos pensamentos constantes, absorvendo-nos em reflexões amargas, inquietos, experimentando extrema dificuldade em conformar-nos com nossa trajetória provacional, cooperamos para que nossa situação psíquica se desarmonize, refletindo-se tais perturbações, em nossas forças orgânicas, que se confundem, contra os melhores esforços desenvolvidos pela sua harmonização.

2 Esforcemo-nos por melhorar nossa condição espiritual, entregando-nos à Providência Divina na fortaleza da fé, a caminho de boa saúde mental. 3 E assim, os Benfeitores Maiores, dentro de seus recursos espirituais, farão o possível por contribuir para o nosso restabelecimento integral, auxiliando-nos o coração carinhoso e bom.

4 Somente assim as lutas estarão atenuadas, o ambiente voltará à calma e a esperança nos felicitará de novo na justa reorganização da vida.

5 Todos os obstáculos passarão e um dia, sentiremos o grande júbilo de prosseguirmos adiante na bondade fraternal de assistir e cooperar pela tranquilidade de todos.


3. — Pensamento e saudade.

1 Nossos entes queridos que partiram prosseguem sendo auxiliados, mormente no capítulo da paz que lhes é agora imprescindível para a consolidação de seus Espíritos, no círculo dos deveres novos.

2 Como sabeis, o pensamento é uma força viva e por vezes, o coração saudoso dos que ficaram; recordando-se justamente com mais dor dos que partiram, os procuram com ânsia real.

3 Justo cooperarmos, dentro de nossas possibilidades, para que os entes queridos permaneçam em paz e pelo menos por enquanto, não os convoquemos a trabalhar em excesso no ambiente familiar da Terra, de onde, por vezes, regressam impressionados e abatidos.

4 Como vedes devemos considerar tudo como o ensejo de trabalho e quão seria razoável contribuirmos para o abatimento dos que partiram, com ideias tristes e destruidoras.


4. — O instituto das provas.

1 O instituto das provas tem as próprias realizações. 2 A vida se modifica todos os dias, mas é importante que o coração fique imutável na confiança em Deus. Somente assim, adquiriremos a paz justa e os bens reais.

3 Que saibamos compreender tudo isso na pauta daquela vontade Divina que nos dirige os caminhos terrestres e espirituais.


Margarida


Abrir