O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Coisas deste mundo — Cornélio Pires


Capítulo único


Coisas deste mundo

(As consequências da reencarnação na vida diária)

1 Tonico viveu na farra,
bebendo pinga aos canecos,
hoje é homem renascido
de fígado em pandarecos.


2 Tatão perseguiu Quinquim
Até matá-lo a facão;
Mas Quinquim hoje nasceu
Como filho de Tatão


3 Tião pisou Josefina
Faleceu zombando dela…
Hoje, é um menino enjeitado
Que Josefina tutela.


4 Rita matou o velho tio
Com pancadas no monjolo,
Hoje ele é neto que Rita
Acaricia no colo.


5 Que razões do amor em Nira,
Se o filho nem procura?
Ele é o homem do passado
Que ela induziu à loucura.


6 Observa o que semeias,
Se o amor ou luz, ódio ou paz.
Tudo que damos à vida
A vida pega e nos traz.


7 Furtava ouro e diamantes
O ourives Joaquim Cazuza…
Renascido, hoje trabalha
Em forno de ferro guza.


8 Marina expulsou a sogra
Por causa de uma tijela;
A pobre morreu na chuva
Mas agora é filha dela.


9 No esporte, o conde arrasava
Com qualquer antagonista…
Morreu e voltou à Terra…
É um médico ortopedista.


10 Suicidaram-se por Jonas
Dila e Duca de Morais…
Renasceram filhas dele,
Meninas excepicionais.


11 Para livrar-se da gula,
Pediu Juquinha Garrido
Vida nova em corpo novo
De estômago enfraquecido.


12 Por que Joaquim tanto apoia
A filha que o não releva?!…
Ela é a mulher que ele mesmo
Um dia, atirou na treva…


13 João vai nascer… mas nas culpas
Que lhe amargam na lembrança,
Roga um problema nervoso
Que lhe guarde a temperança


14 Leonor enganou Fimfim
Que morreu de raiva e dor,
Mas Fimfim tornou à Terra…
Hoje é filho de Leonor.


15 Liberando-se da intriga,
Temendo queda outra vez,
Téo espera regressar
Na provação da surdez.


16 Numa contenda de afeto,
João se matou por cirila…
Reencarnado, é o filho  enfermo
Que não a deixa tranquila.


17 Tintina fez tantas lutas,
Tantos delitos no lar…
Agora quer novo corpo
Que não possa procriar.


18 Dois problemas!… dois suicídios,
O de Lana e Juvenal…
Voltaram… ela, idiota,
Ele, doente mental.


19 Empreços, enfermidades,
Obstáculos, no fundo,
São recursos de defesa
Que nos amparam no mundo.


20 Que ódio entre filho e mãe!…
Que havia entre Juca e Sara?
Ela fora, noutro tempo,
A esposa que o renegara.


21 Eis a história de Tintina :
Aborto e criança morta.
Hoje ela quer renascer,
Toda gente fecha a porta.


22 Com sentimentos alheios
Não brinques, mesmo de leve…
Tanto no amor quanto em tudo,
Cada qual paga o que deve.


23 Na grande escola da vida,
Erro nenhum passa em vão;
Deus tem por mestra e vigia
Alei da reencarnação.


24 Prejudicou tanta gente
O construtor João Teixeira…
Vive agora noutro corpo
Servindo numa pedreira.


25 Nhô Tico matou o genro,
Achou que se fosse embora,
Mas o genro nasceu dele,
É o caçula que ele adora.


26 Quem despreza a lei do bem
Não foge ao próprio dever,
Torna apenas mais difícil
O que se deve fazer.


27 Tonho morreu na garrafa.
Não trabalhava, dormia…
Morreu e nasceu de novo
Sofrendo paralisia.


28 Renasceu Téo que vivia
De tomar a terra alheia…
Tem agora o ganha-pão,
Suando na pá de areia.


29 Morreu Tonico de Souza,
Vivia a caluniar…
Reencarnado, grita, grita,
Mas não consegue falar.


30 Leonel, vendendo tecidos,
Morreu de tanta ambição…
Encontrei-o reencarnado
Na lavoura de algodão.


31 Por causa de terra e nota,
Líliu matou Braúna,
Mas nasceu de Líliu
Para toda a fortuna.


32 Xandoca morreu no ódio
De Maricota do esteio.
Hoje Xandoca é a filhinha
Que ela amamenta ao seio.


33 Aceita com paciência
crise, golpe, provação…
O sofrimento é remédio,
Bendita a reencarnação.


34 Faleceu Nico, no prato,
Comia até à loucura…
Noutro corpo sofre agora
Azia que não tem cura.


35 Foi-se Joana em cocaína,
Só procurava esquecer.
Agora nasceu doente
para acordar no dever.


36 Cansado de muitos erros,
Na cultura com vanglória,
Simão quer nova existência
Com defeito de memória.


37 Morreu Tonico Sampaio,
Só de calúnia vivia…
Hoje tem lábio rachado,
Esmolando cirurgia.


38 Antônio temendo excessos
Com que já foi a loucura,
Implora um corpo doente
Sempre ativo, mas sem cura.


39 Finou-se Joana Pacheco.
Viveu tão só de pesar…
Renasceu e vive em luta,
Sem tempo de se queixar.


40 Nas plagas do sofrimento.
Vejo esta regra concisa,
Cada qual tem seu problema
No resgate que precisa


41 Recordo Aninha Pachola…
Morreu ricaça e sovina.
Hoje, achei-a reencarnada,
Mendigando numa esquina.


42 Morreu Nico, o matador;
Cobrava caro os balanços.
Pediu novo berço à Terra
E traz um corpo sem braços.


43 Júlio inventando calúnias,
Deixou muita gente pasma…
Mora hoje noutro corpo,
Sofrendo acessos se asma…


44 Dodélia acabou com os pais
Para luxar a capricho.
Revive agora na terra
Virando lata de lixo.


45 Braz morreu… Fez muitos crimes,
Usando intriga e boato…
Renascido, é um surdo-mudo,
Numa cabana do mato.


46 Agradece o sofrimento,
Alma cansada e ferida.
A dor na reencarnação
É benção de Deus na vida.


47 Finou-se Juca Pacheco,
Sovina como ninguém…
Renascido, luta e sofre
Mas não ajunta vintém.


48 Dançando, Gina criou
Muita dor, muito revés…
Em breve, reencarnará
Com reumatismo nos pés.


49 Lili deu filhos à fossa,
Cultivava esse costume.
Hoje, nasceu enjeitada
Num curral cheio de estrume.


50 Nino, ao piano, fez crimes
Por músicas e votos vãos…
Mas hoje roga outro corpo
Com atrofia das mãos.


51 Quantos delitos de amor!
Finou-se a bela Iracema.
Ela agora quer voltar
Na provação do eczema.


52 Joaquim orador de prol,
Punha lama e fogo em tudo.
Retornará para a Terra.
Hoje, porém, quer ser mudo.


53 Enfermidade na vida
Por mais triste, mais atroz,
Muita vez, é só recurso
Para guardar-nos de nós.


54 Morre u Lino que furtava
nos gêneros que vendia;
agora tornou à Terra,
sofrendo com padaria.


55 Por ódio trocado, Antônia
Matou Lina do Lagarto…
Hoje, elas são mãe e filha
Doentes no mesmo quarto.


56 Deus nos dá, vida por vida,
Um curso de cada vez.
Presente é sempre o retrato
Daquilo que já se fez.


57 Astolfo escreveu maus livros
Endoidando a multidão,
Do além, retornou ao mundo
Nas teias da obsessão.


58 Morreu Léo Cintra, o escritor.
Era uma pena cruel.
Noutro corpo, é servidor
Em fábrica de papel.


59 Leolino viveu de caça
e só de caça se foi…
Encontrei-o renascido,
Curtindo couro de boi.


60 O médico João Limundo
Largou diploma e dever.
Renascido, tem doença
Que ninguém sabe entender.


61 Maricota suicidou-se
Por causa de Anísio Prado,
Mas hoje é a filhinha dele
de cérebro retardado.


62 Abençoa o sofrimento
A que a Terra te destina…
A dor na reencarnação
É benção da luz divina.


63 Por Zina, matou-se João…
Um carro fê-lo aos pedaços…
Hoje ele é o filho doente
Que Zina beija nos braços.


64 Marina fez três abortos
Dizendo temer feiura…
Morreu e voltou à Terra
Encarnada à loucura.


65 Manoel seduziu Percília,
Deixando-a em tombos loucos…
Ela morreu e voltou:
É a filha que o mata aos poucos.


66 Nini prometeu ser mãe
De desafetos passados…
Recusou, mas vive agora,
Num pouso de alienados.


67 Por Téo, Nana largou Juca
Que se matou pela ingrata,
E Juca voltou à ela,
É o filho que a desacata.


68 Anésia pôs fogo à choça
Assassinando o marido.
Morreu e nasceu de novo
De corpo todo ferido


69 Joaquim arrasou Simão
Para tomar-lhe Ana Vera
Mas Simão tornou a ele
É o filho que o não tolera.


70 Matou-se Quirino Sanches
Por pequenino pesar…
Voltou morrendo ao nascer
Para aprender a lutar.


71 Tesouro maior da vida
É a mente tranquila e sã.
Erro que a gente faz hoje
A vida acerta amanhã.


72 Gina extraía crianças,
Matando-as nágua fervente…
Renasceu de pele em fogo,
Chorando constantemente.


73 Morreu Gil… Feriu a muitos
Para ter mansão no morro.
Renasceu servindo nela
Para tratar do cachorro.


74 Quanto aborto acumulado
Da parteira Dona Eva!…
Hoje, morta, ela vagueia
Ouvindo choro na treva.


75 João odiava Gilberto,
Gilberto odiava João.
Morreram e renasceram,
Dois gêmeos em provação


76 Antonio abusou de dança
E atormentou muitos lares,
Presentemente nasceu
Sofrendo dos calcanhares.


77 Finou-se Juca Veludo;
Só viu mal a vida inteira…
Agora pediu aos céus
Reencarnação em cegueira.


78 Revi Armênio, o escritor…
Vivia na camoeca,
Reencarnado, é o zelador
De antiga biblioteca.


79 Morreu avarenta e inútil
A ricaça Rosabela;
Voltou à terra empregada
No antigo palácio dela.


80 Finou-se Nélia, a enfermeira,
Que só agia no mal…
Reencontrei-a trabalhando
Em limpeza de hospital.


81 Caso esquisito!… Um guerreiro
Da antiguidade esquecida
É hoje um cirurgião
Que ampara e reforma a vida.


82 Lembro Zico, advogado…
Só brigava e confundia…
Morreu e voltou à terra,
Sofrendo hidrocefalia.


83 A ninguém batas nem firas,
Que o tempo vai como vem…
E, usando suposto mal,
A vida refaz o bem.


84 Obrigação para hoje,
Seja atendida de vez,
Que a vida espera amanhã
Aquilo que não se fez.


85 Morreu o agrônomo Prates.
Trocou profissão por nota.
Agora, em outra existência,
Zela animais de uma grota.


86 Sertório abusou de Joana
E assassinou-a tranquilo…
Ela hoje é a filha dele
Com ganas de destruí-lo.


87 José, retendo dinheiro,
Largou o filho à matroca…
Morreu e voltou… Mas hoje,
Só ganha em vender pipoca.


88 Mutilações sobre a Terra,
Certas angústias marcadas…
São refúgios contra os erros
De nossas vidas passadas.


89 Foi-se João, sábio isolado,
A que ninguém tinha acesso.
Hoje, nasceu entre os índios
Para ajudar o progresso.


90 Pessoas que noutro tempo
Plantavam difamação,
Formam agora famílias
No enredo da obsessão.


91 Libório, por sovinice,
Enterrou prata no chão…
Hoje luta noutra vida
Caçando tesouro em vão.


92 Totônio fez quatro mortes
Na mata do Moacir…
Quer renascer, mas sem braços,
Com medo de reincidir.


93 Ninita arruinou a casa,
Morreu nova, ingrata e bela.
Hoje é menina enjeitada
na família que era dela.


94 Por voz linda, quantos crimes
Em Maricota Cerqueira!…
Hoje quer nova existência
Em que viva na cegueira.


95 Trabalho, dificuldade?
Não te lastimes em vão,
O céu nos dissolve os erros
Na luz da reencarnação.


96 Recebe a dificuldade
Com fé serena e inteiriça
Sofrimento em qualquer parte,
É socorro da justiça.


97 Foi-se Gina, a professora…
Tinha nojo de ensinar;
Mas renasceu… é a porteira
De humilde grupo escolar.


98 Pedimos o dom da dor
Que ninguém acolhe em vão
Por guia da própria vida,
No rumo da perfeição.


99 Lindolfo atado a ciúme
Suicidou-se por Joaninha,
Mas voltou de corpo inerte,
Quer andar mas não caminha.


100 Dois grupos que assassinavam
Com fogo em carros na estrada,
Faleceram noutro corpo
Numa loja incendiada.


101 Cicínia usou de serpente
E liquidou com José,
Agora, morreu menina
De um simples bicho de pé.


102 Desastres, calamidades,
Dos quais a lei não se priva,
Constituem pagamento
Em provação coletiva.


103 O engenheiro Juca Pontes
Quis só formatura e nada…
Morreu e voltou à Terra,
Nascendo numa calçada.


104 Por Zena, João matou Nico
E desposou-se depois…
Mas Nico voltou a eles,
É o caçula deles dois.


105 Dino, escultor primoroso,
Nada fez do que sabia…
Hoje, só mede tijolo,
Num recanto de olaria.


106 Inimigo do passado
Perseguia Gabriela.
No ajuste das próprias contas
Ele agora é filho dela.


107 Cocota matou o sogro
Com veneno em berinjela,
Mas o sogro renasceu…
É um filho nos braços dela.


108 Tanto odiou Ciro ao Nei.
Até que o matou a tiro…
Loucura!… Nei regressou…
É o filho do próprio Ciro.


109 Paulinho matou Marcelo
E suicidou-se por Lia…
Renasceu… É filho dela
Que sofre esquizofrenia.


110 Quis ser pai  de obsessores
Que o feriam sem cessar…
Teve Antonio o que pedia:
Um sanatório no lar.


111 O delito não compensa
As culpas persistirão
Até que a vida as apague
Na lei da reencarnação.


112 A dívida, como seja,
Mesmo de longo passado,
Enquanto não resolvida
Mora sempre ao nosso lado.


113 Morreu Diva… Quatro abortos!…
À preguiça andava entregue.
Renasceu e quer ter filhos,
Sonha, sofre e não consegue.


114 Por orgulho fez Sinhana
Muitos caminhos errados…
No além, pede novo corpo
Com nervos destrambelhados.


115 Tininha fez quatro abortos
Sem propósito e sem causa
E os filhos que não nasceram
Hoje a perseguem sem pausa.


116 Para guardar-se se faltas
Praticadas na injustiça,
Roga Armênio vida nova
Que lhe dê mente enfermiça.


117 Aborto nas leis da vida
É dívida que se atrasa…
Feliz de quem paga contas
Por dentro da própria casa.


118 Tião tratava a mãezinha
A chutes  e bofetadas…
Hoje anseia renascer
Num corpo de mãos mirradas.


119 Renasceu Juca… Vivia
De tomar a terra alheia.
Agora ganha somente
Suando na pá de areia.


120 Não creias que Deus te honra
Com teus créditos e dons
Para que entendas e sirvas
Somente aos justos e bons.


121 A imponente dona Joana,
Finada em paixão e treva,
Pediu corpo e vida humilde
No mato da Genoveva.


122 Honrar as obrigações
Mesmo em luta, anos inteiros,
Sem deixar as próprias cargas
Nos ombros dos companheiros.


123 Quem fez os pires em guerra?
Foi Nhô Bem de Monsaraz
Que vai reencarnar dos Pires,
A fim de fazer a paz.


124 Evitar em qualquer tempo
Este desastre comum:
Contentar-se em criticar
Sem prestar auxílio algum.


125 Rixas não servem nem mesmo
Nas pessoas mais tranquilas…
Quem as provoca responde
Pelo dever de extingui-las.


126 De gênios perdido em furto,
O irmão Quelidônio Alpaca
Do além quer voltar à Terra,
Sofrendo cabeça fraca.


127 As multidões que estimulam
Assalto e crime na Terra
Costumam desencarnar
Em ocorrências de guerra.


128 Legenda aos serviços do bem
Aos de agora e aos que virão:
Nunca se faça a mistura
De esclerose e tradição.


129 Pessoas que envenenam
De alma sarcástica e fria
Pediram morte conjunta
Num surto de epidemia.


130 Não faças aos semelhantes
Seja o que for, onde estejas,
Que, em se tratando de ti,
Não aprovas, nem desejas.


131 Corsário de antigas eras
Rogaram ao reencarnar
Para morrerem unidos
Em acidente de mar.


132 Em seis vidas, suicidou-se
O amigo Arsênio Faria…
Ele agora quer nascer
Na prova da idiotia.


133 Impera em todo universo
Este princípio comum
A justiça é lei da vida
Por dentro de cada um.


134 Escultor, vivia inerte,
Cultivando falcatrua…
Vive hoje noutra forma
Trabalhando pisos da rua.


135 Se são filha e mãe porque
Tantas rixas as consomem?
Noutra vida se arrasaram,
Disputando o mesmo homem.


136 Escrevia apedrejando…
Assim morreu Hélio Lins.
Encontrei-o noutro corpo
Trazendo pedras nos rins.


137 Nhô Nilo para beber
Não via meio nem fins…
Morreu e nasceu de novo
Com sofrimento dos rins.


138 Dois enganos no caminho
De consequência fatais:
Ser surdo às dores alheias,
Enclausurar-se demais.


139 Liberdade faz o gesto,
Consequência vem após.
O perdão nasce da vida,
A punição vem de nós.


140 Por bela fez muitos crimes
Amélia da Conceição,
Hoje roga corpo enfermo
Em que se arraste no chão.


141 Morreu Leonel que furtava
De toda pobre viúva…
Encontrei-o reencarnado:
Mendigo atirado à chuva.


142 Manoel liquidou Joaquina…
Por ela foi perdoado.
Mas hoje, a fim de punir-se
Quer renascer mutilado.


143 Finou-se atolado em pinga
O ricaço Vidigal.
Renasceu… Hoje é um doente
Zelando um canavial.


144 Téo matou-se por ciúme
De Maria do sossego…
Mas voltou… É filho dela,
Aprendendo desapego.


145 Três homens foram ao crime
Por causa de Florisbela…
Noutra vida, todos três
São agora filhos dela.


146 Largando-se de uma torre,
Suicidou-se Amaro Luna…
Noutro corpo, vive inerte
Com problemas de coluna.


147 Há na justiça dos céus
Esta nota que é sublime:
— “Receba cada culpado
A luta em que se redima”.


Cornélio Pires


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