O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Estude e viva — Emmanuel / André Luiz — F. C. Xavier / Waldo Vieira


2.2


Consciência e conveniência

(Temas estudados)

O Evangelho segundo o Espiritismo — Cap. V — Item 24

O Livro dos Espíritos — Questão 918


1 As boas soluções nem sempre são as mais fáceis e as manifestações corretas nem sempre as mais agradáveis.

2 A trilha do acerto exige muito mais as normas do esforço maior que as saídas circunstanciais ou os atalhos do oportunismo.

3 Nos mínimos atos, negócios, resoluções ou empreendimentos que você faça, busque primeiro a substância “post-mortem” de que se reveste, porquanto, sem ela, seu tentame será superficial e sem consequências produtivas para o seu Espírito.

4 Hoje como ontem, a criatura supõe-se em caminho tedioso tão só quando lhe falta alimento espiritual aos hábitos.

5 Alegria que dependa das ocorrências do terra-a-terra não tem duração. Alegria real dimana da intimidade do ser.

6 Não há espetáculo externo de floração sem base na seiva oculta.

7 Meditação elevada, culto à prece, leitura superior e conversação edificante constituem adubo precioso nas raízes da vida.

8 Ninguém respira sem os recursos da alma. Todos carecemos de espiritualidade para transitar no cotidiano, ainda que a espiritualidade surja para muitos, sob outros nomes, nas ciências psicológicas de hoje que se colocam fora dos conceitos religiosos para a construção de edifícios morais.

9 À vista disso, criar costumes de melhoria interior significa segurança, equilíbrio, saúde e estabilidade à própria existência.

10 Debaixo de semelhante orientação, realmente não mais nos será possível manter ambiguidade nas atitudes.

11 Em cada ambiente, a cada hora, para cada um de nós, existe a conduta reta, a visão mais alta, o esforço mais expressivo, a porta mais adequada.

12 Atingindo esse nível de entendimento, não mais [é lícita] para nós, a menor iniciativa que imponha distinção indevida ou segregação lamentável, porque a noção de justiça nos regerá o comportamento, apontando-nos o dever para com todos na edificação da harmonia comum.

13 Estabelecidos por nós, em nós mesmos, os limites de consciência e conveniência, aprendemos que felicidade, para ser verdadeira, há de guardar essência eterna.

14 Constrangidos a encontrar a repercussão de nossas obras, além do Plano físico, de que nos servirá qualquer euforia alicerçada na ilusão?

15 De que nos vale o compromisso com as exterioridades humanas, quando essas exterioridades não se fundamentam em nossas obrigações para com o bem dos outros, se a desencarnação não poupa a ninguém?

16 Cogitemos de felicidade, paz e vitória, mas escolhamos a estrada que nos conduza a elas sob a luz das realidades que norteiam a vida do Espírito, de vez que receberemos de retorno, na aduana da morte, todo o material que despachamos com destino aos outros, durante a jornada terrestre.

17 Não basta para nenhum de nós o contentamento de apenas hoje. É preciso saber se estamos pensando, sentindo, falando e agindo para que o nosso regozijo de agora seja também regozijo depois.


André Luiz


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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