O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Emmanuel — O próprio


A tarefa dos Guias espirituais

1 Os Guias invisíveis do homem não poderão de forma alguma, afastar as dificuldades materiais dos seus caminhos evolutivos sobre a face da Terra.

2 O Espaço está cheio de incógnitas para todos os Espíritos.

3 Se os encarnados sentem a existência de fluidos imponderáveis que ainda não podem compreender, os desencarnados estão marchando igualmente para a descoberta de outros segredos divinos que lhes preocupam a mente.

4 Quando falamos, portanto, da influência do Evangelho nas grandes questões sociológicas da atualidade, apontamos às criaturas o corpo de leis, pelas quais devem nortear as suas vidas no planeta. 5 O chefe de determinados serviços recebe regulamentos necessários dos seus superiores, que ele deverá por em prática na administração. 6 Nossas atividades são de colaborar com os nossos irmãos no domínio do conhecimento desses códigos de justiça e de amor, a cuja base viverá a legislação do futuro. Os Espíritos não voltariam à Terra apenas para dizerem aos seus companheiros das beatitudes eternas nos Planos divinos da imensidade. 7 Todos os homens conhecem a fatalidade da morte e sabem que é inevitável a sua futura mudança para a vida espiritual. Todas as criaturas estão assim, fadadas a conhecer aquilo que já conhecemos. 8 Nossa palavra é para que a Terra vibre conosco nos ideais sublimes da fraternidade e da redenção espiritual. 9 Se falamos dos mundos felizes, é para que o planeta terreno seja igualmente venturoso. 10 Se dizemos do amor que enche a vida inteira da Criação Infinita, é para que o homem aprenda também a amar a vida e aos seus semelhantes. 11 Se discorremos acerca das condições aperfeiçoadas da existência em Planos redimidos do Universo, é para que a Terra ponha em prática essas mesmas condições. 12 Os códigos aplicados, em outras Esferas mais adiantadas, baseados na solidariedade universal, deverão, por sua vez, merecer aí a atenção e os estudos precisos.

13 O orbe terreno não está alheio ao concerto universal de todos os sóis e de todas as Esferas que povoam o Ilimitado; parte integrante da infinita comunidade dos mundos, a Terra conhecerá as alegrias perfeitas da harmonia da vida. E a vida é sempre amor, luz, criação, movimento e poder.

14 Os desvios e os excessos dos homens é que fizeram do vosso planeta a mansão triste das sombras e dos contrastes.

15 Fluidos misteriosos ligam a Deus todas as belezas da sua criação perfeita e inimitável. Os homens terão portanto, o seu quinhão de felicidade imorredoira, quando estiverem integrados na harmonia com o seu Criador.

16 Os sóis mais remotos e mais distantes se unem ao vosso orbe de sombras, através de fluidos poderosos e intangíveis. Há uma lei de amor que reúne todas as Esferas, no seio do éter universal, como existe essa força ignorada, de ordem moral, mantendo a coesão dos membros sociais, nas coletividades humanas. 17 A Terra é, pois, componente da sociedade dos mundos. Assim como Marte ou Saturno n já atingiram um estado mais avançado em conhecimentos, melhorando as condições de suas coletividades, o vosso orbe tem, igualmente, o dever de melhorar-se, avançando, pelo aperfeiçoamento das suas leis, para um estágio superior, no quadro do progresso universal.

18 Os homens, portanto, não devem permanecer embevecidos, diante das nossas descrições. O essencial é meter mãos à obra, aperfeiçoando, cada qual, o seu próprio coração primeiramente, afinando-o com a lição de humildade e de amor do Evangelho, transformando em seguida os seus lares, as suas cidades e os seus países, a fim de que tudo na Terra respire a mesma felicidade e a mesma beleza dos orbes elevados, conforme as nossas narrativas do Infinito.


Emmanuel



[1] Vide: O planeta Marte Belezas de Saturno



Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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