O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Encontro marcado — Emmanuel


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Na cura da obsessão

TEMA — Obsessão e auxílio espírita.


1 Sofreste processo obsessivo que te ameaçava a segurança mental; no entanto, recolheste, a tempo, o socorro espírita que te arrancou à hipnose das trevas. 2 Ainda assim, ao modo de enfermo em laboriosa restauração, não prescindes de constante apoio fraterno. 3 De quando em quando, o pensamento se te obscurece, sob o jugo de emoções contraditórias, qual se te expusesses a rajadas de aflição e medo, a te esfoguearem a cabeça e enregelarem o coração… 4 E, nas horas de crise, quando a influência de seres conturbados te alcança o psiquismo, experimentas o pavor do náufrago semi-salvo, quase em terra firme, que a maré grossa tenta arrastar novamente ao fundo.

5 É natural esperes auxílio, mas é necessário igualmente que te auxilies.

6 Refaze as forças físicas, sob a inspiração da ciência curativa que a Providência Divina te assegura na Terra, mas satisfaze também à medicação da alma, através de leituras edificantes, em cujos textos a Doutrina Espírita te ajude a retomar o controle de espírito, promovendo o governo da casa íntima. 7 Cultiva a oração, sem esquecer o trabalho sadio que te valorize o tempo e a presença, angariando, sobretudo, alguma atividade beneficente que te faça mais útil à felicidade do próximo, em necessidades talvez maiores que as tuas. 8 Reage contra quaisquer impressões de mágoa ou ressentimento, evita, quanto possível, as circunstâncias em que a tua posição de convalescente seja suscetível de queda, e guarda-te no convívio de irmãos cujos laços de entendimento e de afinidade te garantam o equilíbrio que ainda não pudeste, de todo, recuperar.

9 Rogas o concurso de benfeitores desencarnados, através de médiuns amigos e decerto receberás semelhante auxílio; no entanto, é imprescindível que te decidas a aproveitá-lo.

10 Meditemos no esforço generoso daqueles que nos amparam e saibamos colaborar com eles, a benefício nosso. O enfermo mais ricamente assistido deve cooperar com o médico que o atende, para que se possa curar.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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