O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Fulgor no entardecer — Autores diversos


15 n


Pires e Parola

1 As nossas trovas de hoje
São pequeninos recados
Para os estudos de amigos
Quanto ao Dia de Finados.

Cornélio Pires


2 São comuns estas palavras
Em covas e mausoléus:
“Descansa na vida eterna”,
“Foi morar com Deus nos Céus”.

Lulu Parola


3 São diversas as legendas,
Usando lápis etéreo,
Espíritos de fiscais
Anotam nos cemitérios.

Cornélio Pires


4 Escreveu-se: “Aqui repousa
O avarento Zé Moenda…
Morreu a coices de burro,
Em sua própria fazenda.”

Lulu Parola


5 O mau ateu Filizola
Zombava de toda fé…
Morreu com tétano agudo
De um simples bicho de pé.

Cornélio Pires


6 Riquíssima traficante,
A senhora Magali
Bebeu veneno supondo
Que era licor de pequi.

Lulu Parola


7 Em dois sepulcros distintos,
Estão Bebela e Cirino;
Bebela chora por ele
Ele quer outro destino.

Cornélio Pires


8 “Neste túmulo repousa
O amigo Joaquim Vilaça…
De dia dorme na terra,
De noite está na cachaça.”

Lulu Parola


9 Ninguém tema as mãos da morte,
Sepultura não é caos,
As tristes sublegendas
Só vigoram para os maus.

Cornélio Pires


10 Este assunto é controlado…
Fiquemos nós por aqui,
Mas vivamos avisados:
Cada um cuide de si.

Lulu Parola


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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