O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Horas de luz — Familiares diversos


Horas de luz

1 Leitor amigo.

Este livro despretensioso relaciona informações de seres amados que a desencarnação conduziu a outras paragens, sem que separação e distância lhes apagassem a memória.

2 Tão comovedores e tão belos, porém, se lhes fizeram os reencontros com os entes queridos que deixaram no Plano Físico, através das páginas com as quais aqui se apresentam, que nos permitimos nomear semelhantes ocasiões com o título: Horas de luz.

3 Na essência, que haverão dito aos companheiros que ficaram na Terra?

4 Admitimos, no entanto, que não escreveram as próprias impressões, pensando unicamente nos corações que lhes são afins, mas em todos nós, os irmãos do caminho evolutivo, no mundo materializado e nas regiões de trabalho que lhe são próximas, buscando elevar-nos o pensamento e encaminhar-nos o ânimo para o trabalho que nos compete realizar.


5 Decerto ter-nos-ão dedicado a todos afirmações e avisos, conceitos e apelos, quais os que passamos a enumerar:

  6 não te omitas, na hora da provação;

  7 se te observas em momentos de crise, permanece nos encargos que a vida te entregou e aguarda o tempo;

  8 não digas que as tuas obrigações são pesadas demais e sim aceita corajosamente as atribuições que se te confere ao Espírito, e segue adiante;

  9 reflete no metal precioso conduzido ao cadinho e recorda que se lhe aplica o fogo forte tão somente até que os elementos inferiores se apartem da liga;

  10 ante os reveses da vida, conserva a paciência e a serenidade para que atinjas as realizações de que necessites;

  11 conscientiza-te de que ninguém se encontra a sós;

  12 mantém-te firme nas responsabilidades com que a vida te honra e guarda a certeza de que os sacrifícios de hoje são em si as provas indispensáveis que nos certifiquem a capacidade para desempenhar mais altos deveres nas atividades de amanhã.


13 Com estas observações simples de amigo e servidor, te entregamos estas páginas de nossos companheiros da Espiritualidade, rogando ao Senhor nos ilumine e nos abençoe.


Emmanuel


Uberaba, 15 de Julho de 1984.


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