O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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O esperanto como revelação — Francisco V. Lorenz


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Criação do Esperanto entre os Homens

1 Reconhecido o primor de mecanismo da língua que nascera por fator exato de aproximação das coletividades espirituais, avizinha-se o século XIX com enorme programa de serviço renovador.

2 Caem bastiões do fanatismo e da ignorância. A pesquisa científica desvela novos rumos à mente popular.

3 Aprestam-se enviados ao campo físico para o congraçamento dos homens.

4 O barco de Fulton, a locomotiva de Stephenson, o telégrafo elétrico de Morse, o aparelho de Bell, as fotografias animadas dos irmãos Lumière, a linotipo de Mergenthaler e as ondas de Hertz prenunciam o submarino e o transatlântico, o automóvel moderno e o avião, o cinema e a grande imprensa, o telefone, a radiofonia e a televisão da atualidade.

5 As profecias de Maxwell desbravam caminhos para as ciências atômicas.

6 No cenário de resplandentes promessas, Allan Kardec, na missão de Codificador do Espiritismo, desvenda novos continentes de luz ao Espírito humano, operando a revivescência do Cristianismo, e, tão logo se lhe derramam na Terra as claridades do primeiro livro revelador, em 1857, decide-se a reencarnação do grande mensageiro da fraternidade.

7 Corporifica-se Zamenhof, em 1859, num lar da Polônia, então associada ao Império Moscovita, cujos povos congregados falavam e escreviam em quase duzentas línguas diversas.

8 Retomando gradualmente as potencialidades que o enriqueciam na Esfera Superior, sente-se amparado pelos mesmos amigos que o ajudaram na constituição do idioma internacional.

9 E, ante as farpas da crítica e sob os latejos da ingratidão, atormentado, incompreendido pela maioria dos contemporâneos, ferido por muitos e apedrejado em seus sentimentos mais caros, recompõe o Esperanto para os povos terrestres, encetando nova estrada para a unificação mundial.


Francisco Valdomiro Lorenz


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