O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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O Espírito da Verdade — Autores diversos — F. C. Xavier / Waldo Vieira


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Decálogo para médiuns

Cap. XXVI — Item 7.


1 — Rende culto ao dever.

  Não há fé construtiva onde falta respeito ao cumprimento das próprias obrigações.


2 — Trabalha espontaneamente.

  A mediunidade é um arado divino que o óxido da preguiça, enferruja e destrói.


3 — Não te creias maior ou menor.

  Como as árvores frutíferas, espalhadas no solo, cada talento mediúnico tem a sua utilidade e a sua expressão.


4 — Não esperes recompensas no mundo.

  As dádivas do Senhor, como sejam o fulgor das estrelas e a carícia da fonte, o lume da prece e a bênção da coragem, não têm preço na Terra.


5 — Não centralizes a ação.

  Todos os companheiros são chamados a cooperar, no conjunto das boas obras, a fim de que se elejam à posição de escolhidos para tarefas mais altas.


6 — Não te encarceres na dúvida.

  Todo bem, muito antes de externar-se por intermédio desse ou daquele intérprete da verdade, procede, originariamente, de Deus.


7 — Estuda sempre.

  A luz do conhecimento armar-te-á o espírito contra as armadilhas da ignorância.


8 — Não te irrites.

  Cultiva a caridade e a brandura, a compreensão e a tolerância, porque os mensageiros do amor encontram dificuldade enorme para se exprimirem com segurança através de um coração conservado em vinagre.


9 — Desculpa incessantemente.

  O ácido da crítica não te piora a realidade, a praga do elogio não te altera o modo justo de ser, e, ainda mesmo que te categorizem à conta de mistificador ou embusteiro, esquece a ofensa com que te espanquem o rosto, e, guardando o tesouro da consciência limpa, segue adiante, na certeza de que cada criatura percebe a vida do ponto de vista em que se coloca.


10 — Não temas perseguidores.

  Lembra-te da humildade do Cristo e recorda que, ainda Ele, anjo em forma de homem, estava cercado de adversários gratuitos e de verdugos cruéis, quando escreveu na cruz, com suor e lágrimas, o divino poema da eterna ressurreição.


André Luiz


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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