O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Palavras de vida eterna — Emmanuel


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Nos domínios do bem

“Mas nada quis fazer sem o teu parecer, para que o teu benefício não fosse como por obrigação, mas espontâneo.” — PAULO (Filêmon, 1.14)


1 É das Leis evolutivas que todos os agentes inferiores da Natureza sirvam em regime de compulsória.

2 Pedras são arrancadas ao berço multimilenário para que obedeçam nas construções.

3 Tombam vegetais, a duros lances de força, para se fazerem mais úteis.

4 Animais sofrem imposições e pancadas, a fim de se entregarem à prestação de serviço.

5 Alcançando, no entanto, a razão, por atestado de madureza própria, o Espírito é chamado ao livre arbítrio, por filho do Criador que atingiu a maioridade na Criação. 6 Chegado a essa fase, ilumina-se pela chama interior do discernimento, para a aquisição das experiências que lhe cabe realizar, de modo a erguer seus méritos, podendo, em verdade, escolher o caminho reto ou sinuoso, claro ou escuro, em que mais se apraza.

7 Reflete, pois, na liberdade íntima e pessoal de que dispões para fazer o bem, amplamente, ilimitadamente, constantemente…

8 Escrevendo a Filêmon, disse Paulo: “mas nada quis fazer sem o teu parecer, para que o teu benefício não fosse como por obrigação, mas espontâneo.”

9 Assim, também, o Divino Mestre para conosco. Aqui e ali, propõe-nos, de maneira direta ou indireta, ensinamentos e atitudes, edificações e serviços, mas espera sempre por nossa resposta voluntária; de vez que a obra da verdadeira sublimação espiritual não comporta servos constrangidos.


Emmanuel



(Reformador, setembro de 1962, p. 194)


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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