O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Seara dos médiuns — Emmanuel


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Na mediunidade

Reunião pública de 12-2-1960.

Questão n.º 226 - § 1.º


1 Não é a mediunidade que te distingue.
É aquilo que fazes dela.

2 A ação do instrumento varia conforme a atitude do servidor.

3 A produção revela o operário.

4 A pena mostra a alma de quem escreve.

5 O patrimônio caminha no rumo que o mordomo dirige.


6 O lavrador tem a enxada, entretanto…
Se preguiçoso, cede asilo à ferrugem.
Se delinquente, empresta-lhe o corte à sugestão do crime.
Se prestativo e diligente, ergue, ditoso, o berço de flor e pão.


7 O legislador guarda o poder; contudo, através dele…
Se irresponsável, estimula a desordem.
Se desonesto, incentiva a pilhagem.
Se consciente e abnegado, é fundamento vivo à cultura e ao progresso.


8 O artista dispõe de mais amplos recursos da inteligência; todavia, com eles…
Se desequilibrado, favorece a loucura.
Se corrompido, estende a viciação.
Se enobrecido e generoso, surgirá sempre como esteio à virtude.


9 Urge reconhecer, no entanto, que acerca das qualidades e possibilidades do lavrador, do legislador e do artista, na concessão do mandato que lhes é confiado, apenas à Lei Divina realmente cabe julgar.

10 Todos nós, porém, de imediato, conseguimos classificar-lhes a influência pelos males ou bens que espalhem.


11 Assim também na mediunidade.
Seja qual for o talento que te enriquece, busca primeiro o bem, na convicção de que o bem, a favor do próximo, é o bem irrepreensível que podemos fazer.

12 Desse modo, ainda mesmo te sintas imperfeito e desajustado, infeliz ou doente, utiliza a força medianímica de que a vida te envolve, ajudando e educando, amparando e servindo, no auxílio aos semelhantes, porque o bem que fizeres retornará dos outros ao teu próprio caminho, como bênção de Deus a brilhar sobre ti.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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