O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Vivendo sempre — Familiares diversos


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Pedro Luís Pantaléo

MENSAGEM


1 Querida mãezinha e meu pai Antônio, abençoem-me para que eu seja sempre feliz.

2 Ainda estou com o cérebro vacilante, ignorando realmente o que sucedeu comigo. Ajudem-me com as vibrações de amor que nascem do lar.

3 Tamanha é a aflição da mamãe que o meu avô Luiz não hesitou em trazer-me até aqui, a fim de dizer-lhes que estou bem. Ainda me sinto assim, difícil para escrever como e quanto desejaria.

4 O vovô Luiz me acolheu qual se fora meu próprio pai. Carinho e proteção, amor e bênção.

5 Tenho poucas lembranças porque estou reabilitando a memória, no entanto, não consigo enfileirar muitas recordações.

6 Sei que fui levado para Ribeirão e depois trazido para casa, onde, apesar dos fatos que me esperavam, não pude me furtar ao sono pesado que me cerrou as pálpebras.

7 Quando despertei, foi aquela cena de hospital com ar puro e recintos muito brancos, doando-me a vida que fora entregue a tratamento em uma clínica especializada.

8 Escutando o choro da mãezinha que me envolveu de todo, senti-me tomado de uma grande tristeza, que somente agora vou tentando apagar.

9 Peço-lhe, querida mamãe, compreender quanto necessito agora de sua paciência e de sua serenidade para que eu fique na paz laboriosa dos que sabem construir.

10 Lembrem-se a senhora e meu pai, da irmãzinha, do João Luís, do José Luís e de todos os nossos que ainda precisam muito de apoio em nossa família.

11 Não fosse o problema da saudade, tudo estaria bem, mas com o remédio das orações chegaremos ao ponto da paz. Creiam que os ensinamentos de casa funcionaram na hora oportuna.

12 Graças a Deus, as nossas preces e conversações sadias me prepararam muitas consolações para o novo meio em que me vejo.

13 Rogo aos queridos pais me relevarem se não estou escrevendo como desejaria.

14 Sinto-me ainda cansado do tratamento daqui, porque o corpo espiritual exige muitos cuidados no refazimento de nossas forças.

15 Quanto puderem, ajudem meus irmãos a procurarem na verdade as lições de que precisam.

16 Espero voltar em melhores condições para transmitir minhas impressões ao papel com mais segurança.

17 Meu avô Luiz, meu tio Pedro e meu bisavô Pantaléo me adoçam o coração ainda amargurado pelas saudades muitas.

18 Desculpem-me e receba, querida mãezinha Aparecida, com meu pai Antônio, todo o coração do filho sempre reconhecido,


Pedro n


COMENTÁRIOS


Nos instantes em que a dor da separação alcança os corações dos pais pela ausência dos filhos, redundam ao espírito lembranças que só a graça de Deus e preces podem amenizar.

O amor transforma-se em esperança, na procura do elo que desencaixou-se da corrente afetiva formada por Deus.

As frestas se abrem com as preces e permitem a entrada dos raios de luz, amenizando a saudade que chora a ausência de quem partiu.

Pedro Luiz agradece o que aprendeu em casa e, sempre em rogativa, revive a seus pais para que essas lições sejam ministradas a seus irmãos na procura da verdade.


PESSOAS E FATOS


Pedro Luís Pantaléo.

Nascimento: 15.7.1956. Desencarnação: 5.2.1978.

Pais: Antônio José Pantaléo e Maria Aparecida Bombig Pantaléo. Rua Baia, 859. São Joaquim da Barra — SP.

Irmãos: João Luís e José Luís Pantaléo.

Avô: Luís Bombig, materno.

Bisavô: Pantaléo, desencarnado na Itália há mais de 50 anos.

Tio: Pedro Pantaléo, irmão do bisavô paterno e desencarnado há mais de 50 anos nos Estados Unidos.

Ribeirão: Ribeirão Preto, cidade do Estado de São Paulo.


Rubens S. Germinhasi


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