Brilhantes no caminho — Autores diversos


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Ante o Ano Novo n

(Reflexões sobre o tempo)

1 Dói ver agora na Terra
Tão só buscando verniz
Tanta gente em corre-corre,
Incapaz de ser feliz.


2 Apenas em dois preceitos
A minha vida refiz:
O homem diz e não diz,
O tempo faz e não diz.


3 Intrigas nascem no tempo
Que são sombras, tais e quais,
Mas sempre surgem do tempo
De quem tem tempo demais.


4 Quem tem tempo nada vê,
Buscando o esforço mais leve;
Quem não tem tempo, faz tempo,
Para fazer o que deve.


5 [Uma atitude infeliz
Para a qual não há remédio:
Quem busca matar o tempo,
O tempo mata de tédio.]


6 [Tudo volta: ouro, conforto,
Alegria e primavera,
Menos o Tempo perdido
Que nunca se recupera.]


7 O tempo encontra vitória
Nas lutas de qualquer nível,
Sempre que o tempo é guardado
Na paciência invencível.


8 Desilusão, amargura?
Deixa a tristeza de lado;
Entrega isso tudo ao tempo
Em que se arquiva o passado.


9 Ano Novo! Novos dias!
Luz, trabalho, vida e festa!…
Mas, um dia, a morte exige,
Tudo o que Deus nos empresta.


Eurícledes Formiga



[1] O título da mensagem original é o que se encontra (entre parêntesis). Diferindo na palavra marcada e a omissão, no livro impresso, das trovas nos indicadores 5 e 6 [entre colchetes]; essa mesma mensagem foi publicada pelo Grupo Espírita da Prece de CHICO XAVIER no capítulo 72 do livro “Caderno de mensagens”. Essas trovas foram psicografadas em reunião pública da noite de 28/12/1985, no “Centro Espírita Perseverança”, em São Paulo, Capital. — Esse capítulo foi restaurado: Texto restaurado.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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