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Jesus Gonçalves



Poeta, jornalista e teatrólogo. Filho de pais pobres, só à custa de muito trabalho e esforço próprio conseguiu ocupar o cargo de tesoureiro na Prefeitura Municipal de Bauru. Inteligente e estudioso, fez parte da redação do Correio da Noroeste, da mesma cidade. Por volta de 1930, ao saber-se portador do mal de Hansen, abandonou aqueles cargos. Internando-se no Asilo Colônia de Aimorés, prestou ativa e ampla colaboração às autoridades do Sanatório e aos companheiros de infortúnio. Transferido, em 1937, para o Asilo Colônia de Pirapitingui, aí construiu e dirigiu um Centro Espírita, que, a seu tempo, constituía autêntico oásis de paz para quantos ali se encontravam agrilhoados ao carro da provação. Sua vida, como ele mesmo o afirmou (Flores de Outono, pág. 7), “está dividida em duas etapas, — a do homem comum, sem objetivo além da morte, e a do homem espírita-cristão, que já viu os clarões da aurora boreal da imortalidade”. Não obstante coberto pelo manto da lepra redentora, o poeta de “Uma Vida” soube alimentar a esperança, confiante na Providência. (Borebi, Est. de S. Paulo, 12 de Julho de 1902 — Asilo Colônia Pirapitingui, Est. de S. Paulo, 16 de Fevereiro de 1947.)

BIBLIOGRAFIA: Flores de Outono( † )


JESUS GONÇALVES. — Jesus Gonçalves nasceu em 12 de Julho de 1902, na cidade de Borebi, Estado de S. Paulo. Surgindo-lhe os sintomas do Mal de Hansen, em 1930, internou-se num hospital, daí se transferindo para o Asilo Colônia de Pirapitingui, onde desencarnou, em 16 de Fevereiro de 1947, e onde dirigia um Centro Espírita. ( † )


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