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EADE — Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita — Religião à luz do Espiritismo

TOMO II — ENSINOS E PARÁBOLAS DE JESUS — PARTE I
Módulo V — Aprendendo com fatos cotidianos

Roteiro 3


O chamamento de Levi (Mateus), Pedro, André, João e Tiago Maior


Objetivo: Fazer uma reflexão, à luz do Espiritismo, a respeito do chamamento que Jesus fez aos apóstolos Mateus, Pedro, André, João e Tiago Maior.



IDEIAS PRINCIPAIS

  • Quando Jesus chama a si Pedro, André, Tiago, João e Mateus, é que lhes conhecia a disposição íntima e sabia que eles o acompanhariam e que eram capazes de desempenhara missão que tencionava confiar-lhes. E mister se fazia que eles próprios tivessem intuição da missão que iriam desempenhar para, sem hesitação, atenderem ao chamamento de Jesus. Allan Kardec: A gênese. Capítulo 15, item 9.

  • O chamamento de Jesus aos seus apóstolos representa o sublime encontro entre o mestre e os seus discípulos. Nesse sentido, contudo, o Cristo forneceu preciosa resposta aos seus tutelados do mundo. Longe de pleitear quaisquer prerrogativas, não enviou substitutos ao Calvário […] e, sim, abraçou, ele mesmo, a cruz pesada, imolando-se em favor das criaturas […]. Emmanuel: Pão nosso. Capítulo 139.



 

SUBSÍDIOS


1. Texto evangélico

  • E depois disto, saiu, e viu um publicano, chamado Levi, assentado na recebedoria e disse-lhe: Segue-me. E ele, deixando tudo, levantou-se e o seguiu. Lucas, 5.27,28.

    E Jesus, andando junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores. E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos, farei pescadores de homens. Então, eles, deixando logo as redes, seguiram-no. E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com Zebedeu, seu pai, consertando as redes; e chamou-os. Eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no. Mateus, 4.18-22.

2. Interpretação do texto evangélico


Relata-nos o Espírito Humberto de Campos (Irmão X) como aconteceu o chamamento de Mateus, dos irmãos Pedro e André e dos filhos de Zebedeu (João e Tiago) para fazerem parte do colégio dos doze apóstolos de Jesus.


Daí a algum tempo, depois de haver passado por Nazaré, descansando igualmente em Caná, Jesus se encontrava nas circunvizinhanças da cidadezinha de Cafarnaum, como se procurasse, com viva atenção, algum amigo que estivesse à sua espera. Em breves instantes, ganhou as margens do Tiberíades e se dirigiu, resolutamente, a um grupo alegre de pescadores, como se, de antemão, os conhecesse a todos. […] Jesus aproximou-se do grupo e, assim que dois deles desembarcaram em terra, falou-lhes com amizade:

— Simão e André, filhos de Jonas, venho da parte de Deus e vos convido a trabalhar pela instituição de seu reino na Tema!

André lembrou-se de já o ter visto, nas cercanias de Betsaida […], enquanto que Simão, embora agradavelmente surpreendido, o contemplava, enleado. Mas, quase a um só tempo, dando expansão aos seus temperamentos acolhedores e sinceros, exclamaram respeitosamente:

— Sede bem-vindo!…

Jesus então lhes falou docemente do Evangelho, com o olhar incendido de júbilos divinos.

[…]

— Querei ser meus discípulos [perguntou-lhes Jesus]?

André e Simão se interrogaram a si mesmos, permutando sentimentos de admiração embevecida. Refletia Pedro: que homem seria aquele? Onde já lhe escutara o timbre carinhoso da voz íntima e familiar? Ambos os pescadores se esforçavam por dilatar o domínio de suas lembranças, de modo a encontrá-lo nas recordações mais queridas. Não sabiam, porém, como explicar aquela fonte de confiança e de amor que lhes brotavam no âmago do Espírito e, sem hesitarem, sem uma sombra de dúvida, responderam simultaneamente:

— Senhor, seguiremos os teus passos. (8)


Seguindo com Simão Pedro e André para o centro de Cafarnaum, encontrou Levi.


Entrou calmamente na coletoria e, avistando um funcionário culto, conhecido publicano da cidade, perguntou-lhe:

— Que fazes tu, Levi?

O interpelado fixou-o com surpresa; mas, seduzido pelo suave magnetismo de seu olhar, respondeu sem demora:

— recolho os impostos do povo, devidos a Herodes.

— Queres vir comigo para recolher os bens do céu? — perguntou-lhe Jesus, com firmeza e doçura.

Levi, que seria mais tarde o apóstolo Mateus, sem que pudesse definir as santas emoções que lhe dominavam a alma, atendeu comovido:

— Senhor, estou pronto!…

— Então, vamos — disse Jesus, abraçando-o.

[…]

Na tarde desse mesmo dia, o Mestre Fez a primeira pregação da Boa Nova na praça ampla, cercada de verdura e situada naturalmente junto às águas. (9)


O chamamento de Jesus aos irmãos João e Tiago, ocorreu na manhã seguinte à pregação de Jesus.


O […] Mestre se aproximou de dois jovens que pescavam nas margens [do Tiberíades] e os convocou para o seu apostolado.

— Filhos de Zebedeu — disse, bondoso — , desejais participar das alegrias da Boa Nova?!

Tiago e João, que já conheciam as pregações do Batista e que o tinham ouvido na véspera, tomados de emoção se lançaram para ele, transbordantes de alegria:

— Mestre! Mestre! — exclamavam felizes.

Como se fossem irmãos bem-amados que se encontrassem depois de longa ausência, tocados pela força do amor que se irradiava do Cristo, fonte inspiradora das mais profundas dedicações, falaram largamente da ventura de sua união perene, no futuro, das esperanças com que deveriam avançar para o porvir, proclamando as belezas do esforço pelo Evangelho do Reino. Os dois rapazes galileus eram de temperamento apaixonado. Profundamente generosos, tinham carinhosas e simples, ardentes e sinceras as almas. João tomou das mãos do Senhor e beijou-as afetuosamente, enquanto Jesus lhe acariciava os anéis macios dos cabelos. Tiago, como se quisesse hipotecara sua solidariedade inteira, aproximou-se do Messias e lhe colocou a destra sobre os ombros, em amoroso transporte. (10)


O chamamento de Jesus a esses apóstolos apresenta características inusitadas. Primeiro é a aceitação irrestrita e imediata à convocação. Segundo é a transformação operada nos seus espíritos.


É interessante notar que, por todos os recantos onde Jesus deixou o sinal de sua passagem, houve sempre grande movimentação no que se refere ao ato de levantar e seguir.

André e Tiago deixam as redes para acompanhar o Salvador. Mateus levanta-se para segui-lo. Os paralíticos que retomam a saúde se erguem e andam. Lázaro atende-lhe ao chamamento e levanta-se do sepulcro. Em dolorosas peregrinações e profundos esforços da vontade, Paulo de Tarso procura seguir o Mestre Divino, […] depois de se haver levantado, às portas de Damasco. Numerosos discípulos do Evangelho, […] acordaram de sua noite de ilusões terrestres, ergueram-se para o serviço da redenção e demandaram os testemunhos santificados no trabalho e no sacrifício. (14)


A disposição de seguir Jesus, de imediato, é encontrada em todos aqueles que iriam, mais tarde, constituir o grupo dos doze apóstolos. E é natural que assim fosse.


Quando Jesus chama a si Pedro, André, Tiago, João e Mateus, é que lhes conhecia as disposições íntimas e sabia que eles o acompanhariam e que eram capazes de desempenhar a missão que tencionava confiar-lhes. E mister se fazia que eles próprios tivessem intuição da missão que iriam desempenhar para, sem hesitação, atenderem ao chamamento de Jesus. […] Em muitos passos do Evangelho se lê: “Mas Jesus, conhecendo-lhes os pensamentos, lhes diz…” Ora, como poderia ele conhecer os pensamentos dos seus interlocutores, senão pelas irradiações fluídicas desses pensamentos e, ao mesmo tempo, pela vista espiritual que lhe permitia ler-lhes no foro íntimo? Muitas vezes, supondo que um pensamento se acha sepultado nos refolhos da alma, o homem não suspeita que traz em si um espelho onde.se reflete aquele pensamento, um revelador na sua própria irradiação fluídica, impregnada dele. (3)


O encontro com o Mestre, e o subsequente chamamento de Jesus, os fazem recordar a missão que tinham assumido antes daquela experiência reencarnatória, quando se encontravam no Plano espiritual. Daí o atendimento imediato, colocando em planos secundários a família e as obrigações profissionais. Frente a frente com o Cristo, os apóstolos recordam, ainda que de forma incompleta, que deveriam realizar algo grandioso que concorreria para a harmonia do Universo, porque estariam executando a vontade de Deus, na categoria de seus ministros. (4)


As missões dos Espíritos têm sempre por objeto o bem. Quer como Espíritos, quer como homens [encarnados], são incumbidos de auxiliar o progresso da Humanidade, dos povos ou dos indivíduos, dentro de um círculo de ideias mais ou menos amplas, mais ou menos especiais e de velar pela execução de determinadas coisas. (5)


Os apóstolos não sabiam, no momento da convocação, qual seria a extensão do trabalho que teriam de realizar junto a Jesus, ignoravam também que a missão do Mestre de Nazaré iria transformar o mundo, estabelecendo um marco divisório de eras: antes e depois do Cristo. Mesmo assim, sem nenhuma vacilação, seguiram-no.


O Cristo foi o iniciador da mais pura, da mais sublime moral, da moral evangélico-cristã, que há de renovar o mundo, aproximar os homens e torná-los irmãos; que há de fazer brotar de todos os corações a caridade e o amor do próximo e estabelecer entre os humanos uma solidariedade comum; de uma moral, enfim, que há de transformar a Terra, tornando-a morada de Espíritos superiores aos que hoje a habitam. É a lei do progresso, a que a Natureza está submetida, que se cumpre, e o Espiritismo é a alavanca de que Deus se utiliza para fazer que a Humanidade avance. (1)


Conhecedor profundo da alma humana, Jesus aproveitava cada momento no trato com as pessoas para preencher-lhes a existência com sua sabedoria, sem se deter nos fatos ou em questões de menor importância, mas procurando auxiliar um maior número de indivíduos, por meio da disseminação do bem.


Em verdade, há dois mil anos, o povo acreditava que Jesus seria um comandante revolucionário, como tantos outros, a desvelar-se por reivindicações políticas, à custa da morte, do suor e das lágrimas de muita gente. Ainda hoje, vemos grupos compactos de homens indisciplinados que, administrando ou obedecendo, se reportam ao Cristo, interpretando-o qual se fora patrono de rebeliões individuais, sedento de guerra civil. Entretanto, do Evangelho não transparece qualquer programa nesse sentido. Que Jesus é o Divino Governador do Planeta não podemos duvidar. O que fará Ele do mundo redimido ainda não sabemos, porque ao soldado humílimo são defesos os planos do General. A Boa Nova, todavia, é muito clara, quanto à primeira plataforma do Mestre dos mestres. Ele não apresentava títulos de reformador dos hábitos políticos, viciados pelas más inclinações de governadores e governados de todos os tempos. Anunciou-nos a celeste revelação que Ele viria salvar-nos de nossos próprios pecados, libertar-nos da cadeia de nossos próprios erros, afastando-nos do egoísmo e do orgulho que ainda legislam para o nosso mundo consciencial. (15)


Devemos nos empenhar em sair do casulo do orgulho e do egocen­trismo aos quais nos recolhemos, procurando nos integrar num sistema existencial caracterizado pela convivência, interação e auxílio ao próximo. Não basta o esforço da aquisição ou do desenvolvimento de virtudes. É preciso sair de nós mesmos e caminhar em direção aos que necessitam de amparo.


A virtude é sempre grande e venerável, mas não de cristalizar-se à maneira de joia rara sem proveito. Se o amor cobre a multidão dos pecados, o serviço santificante que nele se inspira pode dar aos pecadores convertidos ao bem a companhia dos anjos, antes que os justos ociosos possam desfrutar o celeste convívio. (12)


Os novos tempos nos convocam a colaborar na obra divina, de melhoria espiritual da Humanidade, em que se procura eliminar o egoísmo que, como chaga moral, neutraliza os mais valorosos impulsos de progresso. Neste sentido, a Doutrina Espírita nos fornece os instrumentos do entendi­mento, do equilíbrio e da sensatez, necessário ao agir com acerto.


O […] egoísmo é, pois, o alvo para o qual todos os verdadeiros crentes devem apontar suas armas, dirigir suas forças, sua coragem. […] Que cada um, portanto, empregue todos os esforços a combatê-lo em si, certo de que esse monstro devorador de todas as inteligências, esse filho do orgulho é o causador de todas as misérias do mundo terreno. É a negação da caridade e, por conseguinte, o maior obstáculo à felicidade dos homens. […] Expulsai da Terra o egoísmo para que ela possa subir na escala dos mundos, porquanto já é tempo de a Humanidade envergar sua veste viril, para o que cumpre que primeiramente o expilais dos vossos corações. (2)


Quando Jesus se deparou com os futuros membros do seu colégio apostolar, ele não viu apenas um simples publicano ou humildes pescadores. Sua visão é bem mais transcendental: representa o encontro do pastor com as suas ovelhas, do mestre com os seus discípulos, do orientador com os seus seguidores fiéis. Entretanto, é oportuno lembrar, que mesmo contando com o auxílio de tão inestimáveis colaboradores, o Mestre não se furtou de exemplificar a sua missão, mesmo que às custas de inimagináveis sacrifícios.


Nesse sentido, contudo, o Cristo forneceu preciosa resposta aos seus tutelados do mundo. Longe de pleitear quaisquer prerrogativas, não enviou substitutos ao Calvário ou animais para sacrifícios nos templos e, sim, abraçou, ele mesmo, a cruz pesada, imolando-se em favor das criaturas e dando a entender que todos os discípulos serão compelidos ao testemunho próprio, no altar da própria vida. (13)


A expressão “segue-me”, dita por Jesus a Mateus, ou, a outra, “vos farei pescadores de homens”, direcionada a Pedro, André, João e a Tiago Maior, são, antes de tudo, uma amorável convocação ao trabalho do bem, cumprindo, assim, o que fora combinado com eles, anteriormente, nos planos do Espírito. Significa dizer também que, quem aceitasse o seu jugo, estaria salvo. A profundidade dessa proposta redentora de Jesus não foi, entretanto, totalmente apreendida por muitos dos seus discípulos, considerando as dissidências que ocorreram.


Jesus apresentou-se perante a Humanidade como Mestre e Salvador. Eu sou o vosso mestre, dizia ele aos que o rodeavam para escutar sua palavra sempre inspirada e convincente. Nós somos, pois, seus discípulos: ele é nosso Mestre. Mestre é aquele que educa. Educar é apelar para os poderes do espírito. Mediante esses poderes é que o discípulo analisa, perquire, discerne, assimila e aprende. O mestre desperta as faculdades que jazem dormentes e ignoradas no âmago do “eu” ainda inculto. […] O mestre não fornece instrução: mostra como é ela obtida. Ao discípulo cumpre empregar o processo mediante o qual adquirirá instrução. […] Para que a comunhão entre o mestre e o discípulo seja um fato, é absolutamente indispensável o concurso, a cooperação de ambos.

[…] Jesus veio trazer-nos a redenção. É por isso nosso salvador. Mas só redime aqueles que amam a liberdade e se esforçam por alcançá-la. Os que se comprazem na servidão das paixões e dos vícios não têm em Jesus um salvador. Continuar9o vis escravos até que compreendam a situação ignominiosa em que se encontram, e almejem conquistar a liberdade. […] A redenção, como a educação, é obra em que o interessado tem de agir, tem de lutar desempenhando a sua parte própria; sem o que, não haverá para ele mestre nem salvador. (7)


A conhecida vocação de Mateus (ou Levi), registrada no Evangelho, foi, efetivamente, servir a Jesus, abraçando a causa de salvação da Humanidade.


Levi, pelo que se observa, era homem de espírito voltado para as coisas de Deus; sua vocação não era ser empregado do Fisco, cobrador de taxas públicas, de impostos. Nenhuma religião do seu tempo o havia atraído, porque todas elas eram exclusivistas, mercantilizadas, não falavam à alma, nem ao coração, nem à inteligência, pregavam falsidades em vez de anunciarem a Verdade. Mas logo que ele teve conhecimento da Doutrina que o Moço Nazareno ensinava, […] propendeu imediatamente para o lado de Jesus, porque tinha verdadeira vocação religiosa, era um espírito inclinado às coisas de Deus, sentia-se apto a desempenhar uma tarefa nesse sentido. (6)


Em seguida ao chamamento de Jesus, relata o Evangelho que Mateus, tomado de íntima alegria, “[…] em regozijo, convidou seus colegas publicanos, e mais outras pessoas do povo, e ofereceu, com a presença dessas testemunhas, um grande banquete a Jesus.” (6)

Não há dúvidas de que Levi, assim como os demais apóstolos que receberam o chamamento do Mestre, nos legaram magnífico exemplo de decisão, relativa ao trabalho que deveriam realizar, e de plena e irrestrita lealdade a Jesus. Foram discípulos que mantiveram perfeita comunhão de ideias e de sentimentos com o Mestre, servindo-o com amor extremado. Importa, porém, saber distinguir os bons dos maus discípulos, para que não venhamos a ser enganados.


Os círculos cristãos de todos os matizes permanecem repletos de estudantes que se classificam no discipulado de Jesus, com inexcedível entusiasmo verbal, como se a ligação legítima com o Mestre estivesse circunscrita a problema de palavras. Na realidade, porém, o Evangelho não deixa dúvidas a esse respeito. A vida de cada criatura consciente é um conjunto de deveres para consigo mesma, para com a família de corações que se agrupam em torno dos seus sentimentos e para com a Humanidade inteira. E não é tão fácil desempenhar todas essas obrigações com aprovação plena das diretrizes evangélicas. Imprescindível se faz eliminar as arestas do próprio temperamento, garantindo o equilíbrio que nos é particular, contribuir com eficiência em favor de quantos nos cercam o caminho, dando a cada um o que lhe pertence, e servir à comunidade, de cujo quadro fazemos parte. […] Se buscamos a sublimação com o Cristo, ouçamos os ensinamentos divinos. Para sermos discípulos dele é necessário nos disponhamos com firmeza a conduzir a cruz de nossos testemunhos de assimilação do bem, acompanhando-lhe os passos. […] Somente depois de semelhantes aquisições é que atingiremos a verdadeira comunhão com o Divino Mestre. (11)



ORIENTAÇÃO AO MONITOR: Orientar os participantes a fazer uma análise reflexiva a respeito do chamamento de Jesus a alguns dos seus apóstolos, destacando a importância da lealdade irrestrita ao Mestre e o esforço de renovação demonstrado por eles.



Referências:

1. KARDEC. Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 124. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Capítulo 1, item 9, p. 60.

2. Idem - Capítulo 11, item 11, p. 191.

3. Idem - A gênese. Tradução de Guillon Ribeiro. 48. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Capítulo 15, item 9, p. 314-315.

4. Idem - O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 86. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005, questão 558, p. 281.

5. Idem - Questão 569, p. 284.

6. SCHUTEL. Cairbar. O espírito do Cristianismo. 8. ed. Matão, SP: Casa editora O Clarim, 2001. Capítulo 8 (A vocação de Levi - A popularidade de Jesus), p. 74.

7. VINICIUS (Pedro Camargo). Nas pegadas do mestre. 10. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. item: Mestre e salvador, p. 166-167.

8. XAVIER, Francisco Cândido. Boa nova. Pelo Espírito Humberto de Campos. 35. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Capítulo 3 (As primeiras pregações), p. 27-28.

9. Idem, ibidem - p. 29.

10. Idem - Capítulo 4 (A família Zebedeu), p. 31-32.

11. Idem - Fonte viva. Pelo Espírito Emmanuel. 34 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Capítulo 58 (Discípulos), p. 145-146.

12. Idem - Ideias e ilustrações. Por diversos Espíritos. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1993. Capítulo 3 (Do serviço), (mensagem de Neio Lúcio), p. 22.

13. Idem - Pão nosso. Pelo Espírito Emmanuel. 27. ed. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Capítulo 139 (Oferendas), p. 294.

14. Idem - Segue-me. Pelo Espírito Emmanuel. 2. ed. Matão: O Clarim. Capítulo: (Segue-me! E ele o seguiu), p. 1.

15. Idem - Vinha de luz. Pelo Espírito Emmanuel. 24. ed. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Capítulo 174 (Plataforma do Mestre), p. 385-386.


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