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Avareza

TEMAS CORRELATOS: Conservação. | Desprendimento. | Dinheiro. | Egoísmo. | Pobreza e riqueza. | Propriedade.

(AFORISMOS)

1. A avareza. — São Luís. (Revista Espírita)
2. A expiação do egoísmo, da avareza e da luxúria. — Maria João de Deus.
3. Anotações da avareza. (Versos) — Trovadores diversos.
4. Avarentos. — Irmão X.
5. Avareza I. (Interpretação da passagem de Lucas 12.15: “E disse-lhes: acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de cada um não consiste na abundância das coisas que possui.”) — Emmanuel.
6. Avareza II. — Emmanuel.
7. Avareza I. (Versos) — Jair Presente.
8. Avareza II. (Versos) — Jair Presente.
9. Avareza e obsessão. (Soneto) — Cornélio Pires.
10. Castigo de um avarento. — François Riquier. (Revista Espírita)
11. Conquista e liberdade. (Os conquistadores humanos convertem-se, aos poucos, em escravos das próprias conquistas… Estudo sobre a avareza humana.) — Irmão X.
12. Desengano. (Soneto) — Cornélio Pires.
13. Desengano. (Soneto) — Valentim Magalhães.
14. Infeliz (o usurário comum, que, em retendo o dinheiro distante do progresso, flagela a própria alma, a gemer sob a treva que alimenta em si mesmo, dementado e infeliz.) — Emmanuel.
15. Inquietação. (Era homem robusto e inteligente; contudo, assim que ajuntou algum dinheiro, olvidou a si próprio.) — Valérium.
16. Gula e avareza. (Soneto) — Cornélio Pires.
17. No bem de todos. (Estudo da epístola de Paulo aos Hebreus 13.5: “Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes, porque ele disse: “não te deixarei, nem te desampararei.”) — Emmanuel.
18. Notas da sovinice. (Versos) — Cornélio Pires.
19. O açude. (Guardar o que seja justo, sem torturas de avareza, é da prudência divina, no livro da Natureza.) (Versos) — Casimiro Cunha.
20. O avarento. (Soneto) — José Cirilo das Chagas.
21. O avarento da Rua do Forno. (Revista Espírita)
22. O nobre castelão. (Versos de um desconhecido.)
23. O pai Crépin. (Notícia da morte de um homem que vivia em Lyon, onde era conhecido pela alcunha de Pai Crépin, o avarento.) (Revista Espírita)
24. Pobreza. (Quinquim Simões e sua corcova.) (Versos) — Jair Presente.
25. Preço alto. (Versos) — Jair Presente.
26. Preservar-se da avareza. (O Evangelho)
27. Problemas morais dirigidos a S. Luís. (Questões relativas ao emprego da riqueza e sobre a avareza.) (Revista Espírita)
28. Sovina “iluminado”. (Versos) — Jair Presente.
29. Sovinice. — Emmanuel.
30. Sovinice. (Versos) — Jair Presente.
31. Sovinice. (Soneto) — Cornélio Pires.
32. Tal vida. (Soneto) — Cornélio Pires.
33. Um Espírito que se julga proprietário. (Peripécias de um Espírito avarento, mas não sensualista, que acredita viver ainda com seu corpo carnal.) (Revista Espírita)
34. Usurário. (Soneto) — Silva Ramos.

OUTRAS REFERÊNCIAS AO TEMA

1. Avareza. (Citações e frases célebres sobre o tema.)  † 
2. Os avarentos e a missão do dinheiro. ^( † )
3. Vide no capítulo 18 do livro “No Mundo Maior”: Um grupo de usurários desencarnados e suas alucinações hipnóticas.

AFORISMOS E CITAÇÕES

1. Não ajunteis tesouros na Terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem e onde os ladrões minam e roubam. — Jesus. ^( † )
2. …Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza, porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui. — Jesus. ^( † )
3. Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e, nessa cobiça, alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. — Paulo. ^( † )
4. Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes, porque ele disse:. ^( † ) Não te deixarei, nem te desampararei. — Paulo. ^( † )
5. No cruzeiro do sovina || De sentimentos escravos, || Tem o demônio, ao dispor, || Noventa e nove centavos. — Casimiro Cunha. ^{( † )Tx24}
6. Quase todas as criaturas guardam ciosamente as disposições da avareza. Seja entre as possibilidades do dinheiro ou da inteligência, do favor público ou da autoridade; a tendência de amontoar caracteriza a maioria dos homens. — Irmão X. ^{( † )Tx25}
7. O homem que ajunta letras e livros, teorias e valores científicos, sem distribuí-los a benefício dos outros, é irmão infortunado daquele que amontoa moedas e apólices, títulos e objetos preciosos, sem ajudar a ninguém. O mesmo prato lhes serve na balança da vida. — Espírito Seletor. ^{( † )Tx40}
8. Há ricos do dinheiro, tão ricos de usura, que se fazem mais pobres que os pobres pedintes da via pública que, muitas vezes, não dispõem sequer de um pão. — Emmanuel. ^{( † )Tx76}
9. Bem pobre é a cabeça tonta || Dos perversos e usurários, || Que morrem fazendo conta || Nas cruzes de seus rosários. — Belmiro Braga. ^{( † )Tx79}
10. Sentava-se em mesa de ouro, || Passava fome por vício, || Mas deixou todo um tesouro || Na fossa do desperdício. — Américo Falcão. ^{( † )Tx81}
11. Ainda não se viu homem no mundo, cercado de tesouros infrutíferos, que se livrasse, tão somente por isso, das leis que regem o sofrimento e a enfermidade, a velhice e a morte. — Emmanuel. ^{( † )Tx91}
12. A criatura generosa dá concurso fraterno, pelos recursos da caridade, sem esperar petição alguma, e o usurário desencarnado cede, constrangido pelos mecanismos da herança, todas as posses que acumulou. — Emmanuel. ^{( † )Tx93}
13. Na morte, convém saber, || É novo câmbio a seguir. || Quem guardou, toca a perder, || Quem deu, vem a possuir. — Américo Falcão. ^{( † )Tx106}
14. Avareza do coração é pior que a sovinice do cofre. — Emmanuel. ^{( † )Tx134}
15. Em favor de tua paz, || Traço este aviso de lei: || Possuis aquilo que dás, || O que acumulas não sei. — José Nava. ^{( † )Tx150}
16. Matemática divina || Que se oculta entre os mortais: || Quem guarda consegue menos, || Quem distribui pode mais. — José Albano. ^{( † )Tx150}
17. Não acumules. Trabalha. || Sustentando o bem comum. || Na verdadeira mortalha || Não existe bolso algum. — Sylvio Fontoura. ^{( † )Tx201}
18. Morrendo, o avaro Garcia || Rogava passe ao Romeu, || Mas a morte repetia: || — “Quem passa agora sou eu.” — Cornélio Pires. ^{( † )Tx201}
19. A morte traz dois tormentos || Para os irmãos usurários: || O logro dos testamentos || E a luta dos inventários. — Belmiro Braga. ^{( † )Tx201}
20. Avarento — homem sozinho || Que não ajuda a ninguém, || Reduzido a carcereiro || De toda a prata que tem. — Benedito Candelária Irmão. ^{( † )Tx219}
21. Era tão interesseiro || Que, ao morrer, ficou na usura || De ideia presa ao dinheiro || Nas pedras da sepultura. — Sylvio Fontoura. ^{( † )Tx222}
22. Quem guarda o próprio tesouro, || Oculto em preguiça e treva, || É o sovina em montes de ouro || Que acumula mas não leva. — Cornélio Pires. ^{( † )Tx222}
23. Cede dos bens que tiveres. || — Ensina o senso comum. || Do contrário, os bens que guardas || Não te farão bem algum. — Ferreira Aguiar. ^{( † )Tx237}
24. Felicidade de Onofre || Eu vi no Sítio do Couro: || Morreu, mas vive no cofre || Lambendo moedas de ouro. — Cornélio Pires. ^{( † )Tx255}
25. Avarento é o companheiro || Que vive para contar || As parcelas do dinheiro || Que os outros irão gastar. — Juca Muniz. ^{( † )Tx259}
26. Vale a pena conferir || Certos problemas no mundo: || Na sacola do sovina || Há sempre um rasgão no fundo. — Jair Presente. ^{( † )Tx259}
27. A fortuna acumulada || Pelo sovina João Meira, || O neto gastou na farra || Em noites de gafieira. — Leandro Gomes de Barros. ^{( † )Tx277}
28. Muitos sovinas conheço || Dos enterros “luxo externo”; || Que indagam aqui com frio, || Onde o endereço do inferno. — Cornélio Pires. ^{( † )Tx277}
29. O Téo era tão sovina || Não lhe vai nenhum desdouro || Morreu debaixo da mina: || A boca cheia de ouro. — Cornélio Pires. ^{( † )Tx278}
30. Deus foi prodígio das bênçãos || Que vertem da Natureza, || O homem é que inventou || O cárcere da avareza. — Leandro Gomes de Barros. ^{( † )Tx312}
31. Tão pobre, vivia às tontas, || Tão pobre era o companheiro, || Que o pobre, afinal de contas, || Só possuía dinheiro. — Belmiro Braga ^{( † )Tx346}
32. Tomou sítios e fazendas, || Aos outros despoja e ferra, || Mas, por fim se acomodou || Em sete palmos de terra. — Lulu Parola. ^{( † )Tx346}
33. Um rico e grande avarento || Guardou fortunas luzentes, || Deixando enorme banquete || Para a gula dos parentes. — Cornélio Pires. ^{( † )Tx400}
34. Com tamanha sovinice, || O avarento João Elias || Morreu e agarrou-se ao cofre || Por mais de trezentos dias. — Cornélio Pires. ^{( † )Tx406}
35. Provérbio antigo que achei, || Entre nobres companheiros: || “O avarento passa fome || Para, luxo dos herdeiros.” — Cornélio Pires. ^{( † )Tx406}
36. Tomou terras dos vizinhos || Na Fazenda Montes Calmos; || No fim, porém, teve apenas || O quinhão de sete palmos. — Cornélio Pires. ^{( † )Tx412}
37. Era sovina dos grandes || Nosso amigo Estanislau, || Guardando dinheiro e fome, || Morreu pedindo mingau… — Cornélio Pires. ^{( † )Tx413}
38. De nada vale ao sovina || Ser homem esperto e astuto, || O mundo é apenas de Deus || A nossa posse é usufruto. — Cornélio Pires ^{( † )Tx418}
39. Ele ajuntava dinheiro, || Muita nota, prata e ouro, || Veio a enchente do rio, || Acabou-se-lhe o tesouro. — Cornélio Pires ^{( † )Tx418}
40. Se muito ouro guardado || Desse luz e valentia. || O avarento no mundo || Decerto não morreria. — Cornélio Pires. ^{( † )Tx419}
41. Ele ajuntou prata e ouro, || Porém, não achou transporte, || Quando buscou pensativo, || A grande agência da morte. — Cornélio Pires. ^{( † )Tx422}
42. Deixou milhões para os órfãos || O avarento João Lasmar, || Deixou para a caridade || Porque não pode levar. — Cornélio Pires. ^{( † )Tx422}
43. A Avareza, torpe e rude, || Filha espúria da Ambição, || É o Amor que se encarcera || Nas grades de uma prisão… — João de Brito. ^{( † )Tx437}
44. Ele escondia o dinheiro || Com tal força de paixão, || Que, na morte, a mente dele || Trazia um grande cifrão. — Cornélio Pires. ^{( † )Tx437}
45. Dinheiro demasiado, || Que o cofre nunca liberta, || Recorda o sangue parado || Que traz doença na certa. — Deraldo Neville. ^{( † )Tx437}
46. Tanto armou, dentro do lar, || Tesouro sobre tesouro, || Que o pobre, ao desencarnar, || Pedia mingau de ouro. — João Moreira da Silva. ^{( † )Tx437}