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Moloque

Malcã — Melcom — Milcom


TEMAS CORRELATOS: Baal. | Camós. | Mitologia.

Moloque [um regente, rei.]  † 

O texto hebreu e  a Versão Revisada dá “seu rei” em lugar de Moloque. Uma divindade adorada pelos filhos de Amon (1 Rs 11.7). O artigo é anteposto como prefixo a seu nome onde ocorre no hebraico, indicando que a palavra não é um nome adequado, mas um apelativo conservando o significado de um regente. Ele também era conhecido como Milcom (1 Rs 11.5,33) e Malcam (Jr 49.1,3; Sf 1.5; e 2 Sam. 12.30; 1 Cron. 20.2), nomes próprios formados pelas familiares terminações om e am. Ele tinha o aspecto de Baal (Jr 32.35), cujo nome é igualmente um substantivo comum e significa senhor. Baal foi adorado com sacrifícios humanos em Tiro sob o nome de Melcarte, rei da cidade; e uma característica sumamente detestável na adoração a Moloque  era a queima de crianças pra ele [no ventre da imagem esculpida de Baal havia uma cavidade em que o fogo era aceso para consumir sacrifícios]. A prática há muito estava em voga; e quando os israelitas estacionaram-se no Sinai, prestes a serem vizinhos dos Amonitas, foi-lhes ordenado uma lei que, se alguém fizesse ou permitisse que seus filhos “passassem pelo fogo a Moloque” seria posto à morte (Lv 18.21; 20.1-5). Não obstante Salomão na sua velhice erigiu um altar a Milcom, sendo levado a esta idolatria pelas esposas Amonitas a quem ele amou; e nos séculos seguintes, filhos foram queimados a Moloque, no vale de Hinom e nos lugares altos de Tofete (Sl 106.38; Jr 7.31; 19.4,5; Ez 16.21; 23.37,39; cp. Is 30.33); Ahaz aí queimou seus filhos (2 Cr 28.3), e Manassés fez ao menos um dos seus filhos passar pelo fogo (2 Rs 21.6). Os israelitas do norte eram também culpados deste rito hediondo (2 Rs 17.17; Ez 23.37). Josias destruiu os altares que Salomão construiu no monte da Corrupção a esta e a outras divindades pagãs, maculando o alto de Tofete (2 Rs 23.10,13). — (Dicionário da Bíblia de John D. Davis©


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